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Banda Gangrena Gasosa celebra Elza Soares e molda som ‘macumba metal progressivo’ no álbum ‘Figa of the dark’

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Banda Gangrena Gasosa celebra Elza Soares e molda som ‘macumba metal progressivo’ no álbum ‘Figa of the dark’

A banda Gangrena Gasosa lança em 30 de agosto o primeiro álbum de músicas inéditas em seis anos, ‘Figa of the dark’ Divulgação ♪ Nono álbum de estúdio da banda britânica de heavy metal Iron Maiden, Fear of the dark (1992) teve o título parodiado pela banda carioca Gangrena Gasosa. Programado para 30 de agosto, o quinto álbum de estúdio da Gangrena Gasosa se chama Figa of the dark. O disco tem repertório composto por oito músicas inéditas e pela regravação de Pra fuder (Kiko Dinucci, 2015), feita por Davi Sterminiun (voz), Angelo Arede (voz), Diego Padilha (baixo), Vitor Cofhanos (guitarra), Paula Perez (percussão) e Alex Porto (bateria) com a adesão da rapper carioca Lis MC e do DJ Muralhex. A faixa é descrita como homenagem do sexteto à cantora Elza Soares (1930 – 2022), intérprete original da música lançada em clima de gafieira punk no álbum A mulher do fim do mundo (2015). Gangrena Gasosa é banda que surgiu em 1990 com som rotulado como saravá metal por misturar a pegada do hardcore punk e do thrash metal com pontos de umbanda, em caso explícito de apropriação cultural de elementos das religiões afro-brasileiras. Com capa criada por Senegambia, o disco Figa of the dark é o primeiro álbum de músicas inéditas da Gangrena Gasosa em seis anos, sucedendo Gente ruim só manda lembrança para quem não presta (2018) no gênero. O disco promove novidades na trajetória fonográfica dessa banda que já tem 34 anos de atividade profissional. É a primeira vez que instrumentos de sopro e arranjos de tom progressivo são ambientados no universo mandingueiro da Gangrena Gasosa, a ponto de o vocalista Davi Sterminiun caracterizar o som do álbum Figa of the dark como “macumba metal progressivo”. Também é a primeira vez que a banda convida instrumentistas e cantores para participações em um disco. O sopro do sax de Pra fuder é de Monica Ávila. O puxador de samba Igor Vianna solta a voz em Deus do metal enquanto Mao, vocalista do grupo Garotos Podres, canta Gangrenas podres. Já Eder Santana, ex-vocalista da banda, figura em Bate-bola, faixa em que a Gangrena Gasosa reverencia os mascarados que divertiam e assustavam as crianças nos Carnavais antigos do subúrbio carioca. Recorrente na discografia da banda, o universo suburbano carioca também se faz presente em Sabará, faixa que revive personagem folclórico e underground de Rocha Miranda, bairro da zona norte da cidade do Rio de Janeiro (RJ). As letras versam sobre temas variados. Eguniversal é música que embute crítica ao fanatismo religioso. Webchorume ataca o sanatório geral das redes sociais. Lacraia humana é composição feita com inspiração no filme A centopeia humana (2009). Já o muso inspirador de Mister M da época da pedra é, claro, o mágico norte-americano Mister M, tornado celebridade nacional nos anos 2000. “A Gangrena do álbum Figa of the dark é a Gangrena da hora. Uma Gangrena mais moderna, porém sem perder os nossos alicerces, o que nos fez acontecer musicalmente. Estamos conversando com o nosso tempo”, situa o baterista Alex Porto, produtor musical do disco ao lado do vocalista Angelo Arede e de Caio Mendonça. Capa do álbum ‘Figa of the dark’, da banda Gangrena Gasosa Arte de Senegambia

Publicada por: RBSYS

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