♬ Desde que foi criado em 2009 por Augusto Ordine, o grupo vocal carioca Ordinarius sempre abordou obras alheias, tendo na discografia álbuns com os repertórios de ícones da música brasileira como Aldir Blanc (1946 – 2020), Carmen Miranda (1909 – 1955) e Pixinguinha (1897 – 1973).
Agora Antonia Medeiros, Augusto Ordine, Beatriz Coimbra, Fabiano Salek, Maíra Martins e Matias Correa decidiram sair da sombra das obras desses gigantes e apostam em álbum autoral para celebrar os 15 anos de atividade profissional do Ordinarius.
Primeiro álbum autoral do sexteto, Nós chega ao mundo em 13 de setembro com 13 composições das lavras dos integrantes, com capa que expõe foto de Bruno Braz enquadrada na arte de Tatiana Agra e com baixíssimo teor de novidade. Afinal, nada menos do que doze das 13 faixas já foram previamente apresentadas em singles lançados paulatinamente pelo grupo desde janeiro de 2023.
A exceção é a ainda inédita música-título Nós, composta por Augusto Ordine e Maíra Martins a partir da letra escrita por Mauro Aguiar sob encomenda para o Ordinarius.
As músicas do álbum Nós foram quase todas compostas no período da pandemia de covid-19 ou mesmo antes, caso da valsa-rancho Quase simples, música feita por Matias Correa nos anos 1990.
Sob direção musical de Augusto Ordine, autor dos arranjos, essas 13 músicas foram gravadas somente com as vozes do grupo e com as percussões de Mateus Xavier – habitual colaborador do Ordinarius – e Fabiano Salek.
Salve todas dá destaque às vozes femininas em sintonia com a letra da música de Antonia Medeiros, também autora de Manias e vias. Com melodia criada por Fabiano Salek com Silvio Carvalho, Dono da razão ganhou letra de Moyseis Marques.
Embora soe a rigor como mera coletânea de singles, o álbum Nós marca ponto de virada na trajetória fonográfica do grupo vocal Ordinarius pela opção por repertório inteiramente autoral.
Capa do álbum ‘Nós’, dp grupo vocal Ordinarius
Bruno Braz com arte de Tatiana Agra
Publicada por: RBSYS