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Matuê comprova status de popstar cantando sobre sexo e maconha para garotos no Rock in Rio

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Matuê comprova status de popstar cantando sobre sexo e maconha para garotos no Rock in Rio

Rapper cearense apresentou faixas do novo disco, '333', e outros hits. 'Já que a gente não pode acender no palco...', brincou antes do sucesso "Quer Voar". Matuê: 'Já que a gente não pode acender no palco...' ao início da música 'Quer Voar' Se há um astro do rap com apelo jovem no Brasil, o nome dele é Matuê. Em sua estreia no Palco Mundo do Rock in Rio nesta sexta-feira (13), o artista cearense de 30 anos rimou sobre sexo e maconha para uma multidão formada principalmente por garotos adolescentes. "Já que a gente não pode acender no palco...", brincou antes de emendar: "Passa o Bic, põe no ar...". Maior sucesso do artista, "Quer Voar" foi a terceira música do setlist e serviu para colocar fogo na plateia. Matuê é quase um sinônimo da versão brasileira do trap -- uma vertente mais arrastada do rap, que tem feito sucesso nas paradas musicais.  Matuê se apresenta no primeiro dia do Rock in Rio 2024 Stephanie Rodrigues/g1 Nem sempre foi assim: enquanto crescia com os hits “Anos Luz” e “Kenny G”, o cantor era rejeitado por parte da cena, por fazer um som considerado pop demais. “Matuê não é trap” virou um mantra entre os fãs mais ferrenhos do estilo. Mas a relevância conquistada com o álbum “Máquina do Tempo”, de 2020, venceu os críticos. São sete músicas e apenas 19 minutos, o suficiente para Matuê provar sua versatilidade musical. Nas faixas, ele insere no rap camadas de rock, reggae e, principalmente, da psicodelia que virou marca de seu repertório. Psicodélico Essas referências se expandem em “333”, álbum lançado de surpresa na última segunda-feira (9), que teve sua grande estreia no Rock in Rio. O setlist contemplou a maior parte das 12 faixas, recebidas com gentileza pelos fãs no festival, embora muitos ainda não soubessem cantar as letras. Para divulgar o novo disco no dia do lançamento, Matuê ficou suspenso em uma plataforma do Vale do Anhangabaú, em São Paulo, durante quase três horas e meia, encarando uma multidão à sua frente. Perto das 15h33, acendeu o que parecia ser um cigarro de maconha.  Matuê se apresenta no primeiro dia do Rock in Rio Stephanie Rodrigues/g1 No novo trabalho -- com 42 minutos, quase o dobro da duração do álbum anterior --, Matuê se entrega de vez a sons alucinógenos, com a influência clara do grupo australiano de indie psicodélico Tame Impala e do duo francês de música eletrônica Daft Punk.  Algumas faixas são viagens etéreas com reflexões autobiográficas. "Eu sabia que eu ia ser rico, mas nunca que eu saberia o que vem com isso", ele canta na música-título. Na faixa “O Som”, Matuê apresenta uma introdução instrumental de mais de um minuto (algo bastante incomum no rap) e explora a metalinguística para falar de sua própria procura da batida perfeita. Ao mostrar a música no palco, o rapper tocou sua guitarra distorcida. Uma bagunça de sons eletrônicos e instrumentais criou uma experiência estranha para os ouvidos, mas era essa mesmo a ideia. Projeções no telão ajudaram a criar o clima psicodélico do show. Além de nome à frente do trap feito no Brasil, Matuê também atua nos bastidores. Em 2014, ele fundou a produtora 30praum, dedicada a artistas do estilo. No Rock in Rio, convidou ao palco dois nomes revelados pela empresa: o conterrâneo Wiu e o baiano Teto. Os três cantaram juntos o hit "Vampiro". Matuê se apresenta no primeiro dia de Rock in Rio 2024 Stephanie Rodrigues/g1

Publicada por: RBSYS

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