Dentro do local do evento, criminosos se aproveitaram de momentos onde multidão estava distraída para cometer os furtos. Polícia fez operação para tentar encontrar aparelhos roubados. Mais de 700 celulares são apreendidos em ação para recuperar aparelhos furtados no Rock in Rio
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Os três primeiros dias da edição 2024 do Rock in Rio terminaram com 467 registros em diferentes delegacias do Rio de Janeiro, além do espaço dentro do local do evento, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Os casos de furto e roubos de celulares foram a maioria absoluta dos registros.
Os relatos mostram que criminosos se aproveitaram tanto de momentos no meio dos shows do festival quanto em outras situações de distração do público, como entrada e saída de banheiros ou já do lado de fora, no caminho para o BRT de volta para casa. Entre os registros, há boletins abertos pelas vítimas ou diretamente pelas autoridades policiais.
Na tarde de segunda-feira, a polícia fez uma operação na Uruguaiana, no Centro, em busca de celulares roubados no evento que pudessem estar sendo comercializados no local. Duas pessoas foram presas e 750 celulares foram apreendidos.
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Uma vítima relatou que estava indo ao banheiro com um grupo de amigos quando, de repente, sentiu que estava sendo "afunilado". Quando saiu do banheiro, percebeu que o celular não estava mais com a pessoa, que relatou na delegacia que um casal ajudou no crime.
Outra pessoa relatou que estava no Palco Favela quando uma multidão se formou onde estava. Logo em seguida, sentiu a bolsa mais leve e percebeu que seu telefone havia sido furtado.
Uma vítima contou ter sido empurrada enquanto aguardava um show em frente a um palco menor do festival. Ela contou na delegacia que acredita que alguém tirou seu celular do bolso da frente do macacão que utilizava.
Nos registros, também houve vários outros relatos de celulares roubados do lado de fora do evento. Um homem disse que estava sozinho na avenida Embaixador Abelardo Bueno, quando uma pessoa puxou o celular da sua mão. Ele contou que a princípio resistiu, mas o ladrão mostrou uma faca, o que o fez recuar.
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Um outro homem disse que sofreu um esbarrão no interior no BRT e que só percebeu que teve seu celular furtado quando desceu do ônibus. Disse ainda que foram gastos mais de R$ 16 mil através de seus aplicativos bancários no telefone.
A polícia, no entanto, conseguiu fazer prisões em flagrante relacionadas aos crimes, além das realizadas na operação na Uruguaiana. Entre as prisões estão homens detidos por venda de materiais falsificados, e homens que estavam com celulares de procedência duvidosa dentro de um carro.
Além disso, guardas municipais apreenderam diversos brigadeiros com um casal que estava vendendo o doce com suspeita de material entorpecente (maconha).
Publicada por: RBSYS